segunda-feira, 5 de novembro de 2012

Primeiro dia em Bordeaux: Depois do Sofrimento da Viagem, Só Alegria!

 


Após cinco excelentes dias na Suíça, partimos para a última etapa da viagem: um tour de cinco dias pela França, incluindo Bordeaux, St. Emilion e Carcassone.
Tudo ia muito bem, estávamos animadíssimas com a qualidade do trem francês, o TGV, que nos levaria de Zurique até Paris e, após uma conexão, de Paris até Bordeaux.

Chegando à capital, primeiro perrengue: O trem vindo da Suíça chega na Gare du Nord e o trem que vai para Bordeaux sai da Gare Montparnasse.

Para agilizar a mudança de estação, fizemos uma reserva antecipada de taxi. O que o pessoal do trem não contou é que a reserva incluía um acréscimo absurdo no preço da tarifa: ao invés dos 10 euros que calculamos, fomos "escalpeladas" pelo taxista, que nos cobrou 50 euros pela corrida!!!
**Dica óbvia: NUNCA reserve as corridas de taxi. A não ser que consiga garantia do preço, ok?**
Não bastasse essa roubada, quando entramos no TGV que nos levaria até Bordeaux, outra surpresa MUITO desagradável: todos os bagageiros da primeira classe estavam ocupados com jornais e revistas. Não havia onde colocar as malas, ao ponto de pessoas idosas terem que arrastar suas malas de um lado para o outro, perdidas, sem saber o que fazer para se acomodarem.
O pior: ao questionarmos o fiscal da TGV sobre o problema, ouvimos: "Por que não guardam as malas na segunda classe"?  Simples, meu senhor, porque a segunda classe TAMBÉM tem direito de guardar as malas e nós não vamos roubar o espaço deles, como vocês fizeram conosco!
**LAMENTÁVEL, TGV, LAMENTÁVEL**

Passado o sofrimento inicial, fomos recepcionada pela minha querida sobrinha Maria Clara (Kakaya, para os íntimos), que nos recebeu em sua casa, pacientemente, para cinco dias de turismo, gastronomia, conversas e vinho, muito vinho.

Nosso primeiro passeio foi à charmosa Cap Ferret, para um delicioso almoço em um restaurante de propriedade de amigos da Kakaya.

A pessoa mal podia esperar para degustar ostras frescas...ui, delícia!
 Ana Carolina, após terminar seu intercâmbio em Londres, juntou-se a nós nessa última etapa da viagem. Ela, inclusive, já havia avisado que não comeria as "lesminhas"...rs...Mas soube que também haveria camarões e...só alegria!

 
Kakaya, linda e organizada, conferindo o endereço do restaurante, que fica em uma pequena vila de produtores de ostras.

 
O lugar é mesmo um charme!
 
Boas vindas de um habitante da região...a vida segue tranquila em Cap Ferret


 
O lugar é mesmo lindo, lembra muito a região de Porto Belo, com seus restaurantes escondidos por entre as casas...

O GNOMO adorou a tarde a beira-mar...
...e o almoço!

Adepta da linha natureba, Karol resolveu fazer um tratamento de beleza muito difundido na região: a VINOTERAPIA...mas acho que ela não entendeu bem a proposta...rs...
 
 Um click das moçoilas, botando o papo em dia:
 

Nada como um bom vinho "da casa" para brindar a vida, a amizade e ... as viagens! Salut!

A comida e o cenário eram perfeitos...um prazer quase surreal! (bem à Salvador Dali)


Anotem aí o nome do restaurante, pois vale MUITO  a pena!!

Terminamos o almoço e aproveitamos para passear, pois a tarde, apesar de nublada, estava convidativa.
 

Após o passeio, voltamos ao centro de Bordeaux, para uma caminhada de reconhecimento. 

O Grand Théâtre de Bordeaux, na Place de La Comédie, foi inaugurado em 1780 e até hoje abriga grandes espetáculos, escola de artes e um lindo restaurante (chiquérrimo).


Depois de muito bater pernas, fomos aproveitar uma tradição de Bordeaux: o Bar a Vin: 


 O Bar à Vin está localizado no piso térreo da Maison du Vin de Bordeaux, na sede do Conseil Interprofessionnel des Vins de Bordeaux- CIVB.



Ali, por poucos euros, é possível degustar excelentes vinhos, acompanhados de algumas iguarias como queijos, salames e chocolates.

Di-vi-no!

domingo, 4 de novembro de 2012

Excursão ao Monte Rigi e Lucerna - Uma aventura imperdível!

Nosso último dia na Suíça foi espetacular.


Havíamos comprado uma excursão, mais uma vez pela ótima empresa Viator (www.viator.com): Monte Rigi e Lucerna. Para quem tem pouco tempo mas não abre mão de conhecer os Alpes Suíços, é uma excelente opção, mesmo com um dia frio chuvoso (de novo!):
 

A primeira parte da viagem é feita em ônibus e, depois, teleférico. Emoções a vista!
 


Todos são bem vindos no passeio...


Començando a subida!
 
 
 
Frio na barriga!




Chegando ao meio do caminho, descemos do teleférico e nos preparamos para embarcar no trem de cremalheira.



 

Claro que, se você tem (muita) grana, também pode optar em ficar nesse hotel, com piscina aquecida, admirando os alpes...

E chega nosso transporte! Um trem muito charmoso, que preserva os bancos de madeira e janelinhas para facilitar a observação dos turistas.


 


Chegando ao topo do Monte Rigi, uma recepção divertida:


E não é que o GNOMO  encontrou a última edelweiss florida? Não contou tempo e foi lá, fazer pose junto à famosa flor dos Alpes.


As habitantes dos Alpes ... não dão a mínima para os turistas!

E aqui, o frio já começou a mostrar a que veio...
 

Ainda bem que o restaurante local está preparado para ajudar a espantar o frio...comida deliciosa e...apimentada!  Foi, sem dúvida, o que me salvou de congelar...rs...

Depois do almoço saboroso, um passeio pela montanha é sempre uma ótima pedida!




Depois do passeio, subimos novamente no trem, dessa vez para descer até o porto e tomar um barco que nos levaria até Lucerna. Um passeio encantador, com direito a uma justa mensagem de apoio ao outubro rosa:


...É, navegar pode ser bem interessante...





Chegando a Lucerna, descemos bem perto do centro da cidade e da estação de trem, o que nos possibilitou fazer um agradável passeio a pé pelos pontos turísticos mais próximos (só tivemos duas horas na cidade, o único ponto negativo da excursão - Alô, Viator...o cliente merece mais tempo para passear sossegado!).







Um dos principais pontos turísticos de Lucerna é a Ponte da Capela, que fazia parte das fortificações erguidas quando Lucerna se separou da dinastia dos Habsburgs, no século XIV.

A ponte só foi aberta ao público no século XVII, levando o artista Henry Wagmann a fazer 147 pinturas ilustrativas para adornar a passagem. Elas contam lendas, combates e histórias referentes à cidade, além de trazerem o brasão da família que financiava a obra.

Infelizmente, um incêndio ocorrido em 1993, queimou 100 pinturas. Mas as que permaneceram, continuam a embelezar o lugar.















O GNOMO curtiu muito a ponte, principalmente pela possibilidade de ficar admirando a cidade...


Aliás, eu também curti muito ficar ali, olhando o tempo passsar...


Do outro lado do rio, uma cidade encantadora, que mistura tradição e lojas de grife (bem característico da Suíça).












Adorei os entalhes na porta dessa igreja.





Como podem ver, os animais de Lucerna estão muito acostumados aos turistas...

Nosso último dia na Suíça foi, sem dúvida, surpreendente!


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