Stuttgart: Uma cidade que vale a pena!

Após dois deliciosos dias em Estrasburgo, empacotamos tudo (inclusive as muitas compras) e partimos para Stuttgart, na Alemanha.

Já aviso de antemão que a estação de trem de Estrasburgo pode ser um pesadelo. A estação é grande e, apesar de possuir vários painéis luminosos indicando a plataforma de chegada dos trens, bem como a localização do seu vagão, há uma grande chance de você se perder. 

Explico: a estação é cheia de escadas e passagens subterrâneas e os panéis luminosos, apesar de bonitos, não indicam com exatidão o seu local de embaque.

Olhando o tamanho da mala da Karol, já podem imaginar nosso desespero quando o trem parou (atrasado e querendo sair no horário) e nosso vagão ficava muito, mas muito, distante do local que o luminoso indicava!

 Terminada a correria, tivemos uma grata surpresa: a companhia alemã Deutsche Bahn AG (DB) serve uma refeição de cortesia à primeira classe! (comida fria, mas bem saborosa e a atendente é muito gentil) 

Após 1h16min de viagem (pontualidade alemã...rs...), chegamos à bela Stuttgart. Nosso objetivo principal nessa parada era chegar à famosa e fantástica Floresta Negra...o que não aconteceu!

**Dica super importante: a ida à Floresta Negra não aconteceu porque confiei nas informações de dois sites de viagem, que afirmavam ser necessário ir a Stuttgart para, de lá, viajar à Floresta. Até aí, tudo certo...a não ser pelo fato de que os sites não informa que NÃO há qualquer serviço de turismo em Stuttgart que faça o trajeto. Os agentes de turismo da cidade com quem conversei deram a mesma justificativa: Stuttgart não é uma cidade de tradição turística e por isso eles não investem nesses passeios.

Posto duas fotos "emprestadas" de Freiburg, para vocês entenderem o tamanho da tristeza por não poder ir até lá (e o tamanho da minha determinação em, um dia, ir até lá):

Então, fiquem ligados: Só se vai à Floresta Negra, partindo de Stuttgart, se você alugar um carro ou enfrentar três horas de trem (ao custo de 56 euros ida e volta) ou 1h30min em trem de alta velocidade (e o preço sobe para quase 190 euros ida e volta) até a cidade mais próxima do início da Floresta, a bela Freiburg. Pelo que estudei, vale muito a pena, mas seja esperto e reserve ao menos quatro dias em Stuttgart, para poder ir à Floresta (quem sabe dormir em uma das cidadezinhas) e ainda sobrar tempo para conhecer a linda e vibrante Stuttgart.

Me desculpem os agentes de turismo, mas eu ADOREI Stuttgart e discordo deles: a cidade tem MUITO potencial turístico!

Me digam o que acham:

 Essa praça, ao final da Königstrasse (principal rua comercial da cidade), é linda! Além de vários restaurantes ao redor, tem um coreto charmoso, onde sempre se pode ouvir um artista local tocando lindas melodias ao anoitecer.

Apresento a vocês o Felipe, um brasileiro queridíssimo que conhecemos logo na chegada e que virou nosso "afilhado" e guia turístico. Graças a ele, conhecemos muito da cidade, dos costumes locais, do comércio, etc... E ainda nos deparamos com essas duas fofíssimas que falavam português! Como diz o próprio Felipe: Oh, coisa boa ouvir nosso idioma de vez em quando !

 No segundo dia, aproveitamos o ótimo café da manhã do nosso hotel (Motel One, uma rede super charmosa de hotéis que investe em um conceito arrojado de decoração e muito conforto - em quartos minúsculos...rs...) e, depois, fomos ao nosso segundo objetivo na cidade: Museu da Mercedes!

Na estação de metrô, conhecemos três mexicanos super simpáticos que estavam tão perdidos quanto nós...rs...Nancy, seu marido Carlos e o amigo Rodrigo também iam ao museu e aceitaram o "desafio" de andar com duas brasileiras malucas pelas ruas de Stuttgart.
Olha minha animação...será que o dia de Sol promete?

A região do museu é muito linda, tudo gira em torno da marca Mercedes. Inclusive, o estádio de futebol local (Mercedes Benz Arena) também fica ali.

 Carona, senhor?

 Já na entrada do museu, uma surpresa: uma justa homenagem ao primeiro meio de locomoção do homem: o cavalo. (lembrei na hora da minha amiga Rose e sua paixão pelos animais)

 O museu é gigantesco, diversos andares que contam a evolução do automóvel e de outros meios de transporte. Tudo é mostrado com riqueza de detalhes, inclusive apontando as inovações tecnológicas em ordem cronológica.

 Outro ponto interessante do museu: contar fatos da história mundial que ligam o homem aos automóveis. Vejam só como eram feitos os pagamentos de salário dos operários da Mercedes:

 História e paixão vão se mesclando o tempo inteiro. É impossível não se empolgar e começar a vibrar com a quantidade de modelos que eles possuem...e como são bem conservados!

Também é possível observar os vários acessórios que foram sendo criados para facilitar a vida dos motoristas...já pensou que delícia fazer um pique-nique a bordo de um Mercedes, usando um conjunto sofisticado desses?

 A parte do museu dedicada aos carros antigos é a mais legal...E aí vem um quizz rapidinho: de qual veículo famoso esse garotão aí embaixo é vovô?

Os clássicos também estão presentes...e tiram o fôlego da gente!

E mais surpresas pelo caminho: andar dedicado a carros famosos...tem o da prostituta espiã, o carro do filme Jurassic Parc e...o Papa Móvel! É a Mercedes fazendo história!

 As mensagens publicitárias são lindas...amei essa sobre a diversidade...

O museu é muito lindo, todos adoraram. E não tem como não gostar! Há diversão e informação para todos. E haja foto!

 Dica: no final, quando já não aguentar mais passear, recarregue as baterias na lanchonete do museu...delícia! (e não é caro)

Após uma tarde deliciosa, voltamos ao centro de Stuttgart, para curtir o por do sol junto com nosso "afilhado" Felipe, seu amigo chileno e nossos novos amigos mexicanos. Uma confraternização bem ao estilo globalizado!

A última graça de Stuttgart: olhem que fofura a "taça" em que me serviram o delicioso vinho Riesling, produzido em várias regiões da Alemanha.

 

 Tim Tim !!